O mercado de café descafeinado é um nicho que pode crescer consideravelmente. Atualmente, cerca de 10% dos consumidores de café no mundo costumam consumir esse tipo da bebida. No Brasil, esse público é de apenas 1%.
Atualmente, os cafés são descafeinados por processos industriais. Porém, esses processos, além da cafeína, acabam retirando do grão vários outros compostos que conferem suas características sensoriais.
Para driblar esse problema, cientistas acabam de patentear um método que identifica cafeeiros com teor reduzido de cafeína. Um avanço importante para o desenvolvimento de cultivares de café arábica naturalmente descafeinadas ou com baixo teor dessa substância.
As pesquisadoras identificaram, na planta do café, a mutação do gene relacionado à enzima que sintetiza a cafeína. Essa descoberta permitirá reproduzir essa mutação a fim de inibir a produção da substância, por meio de edição gênica ou de programas de melhoramento genético.
A inovação trará benefícios para a cafeicultura, para a agroindústria ligada ao café e para os consumidores, pois pode viabilizar o desenvolvimento de cultivares com baixo conteúdo de cafeína, com potencial de se tornarem mais uma opção de cultivo para o produtor de café do Brasil.
Confira mais informações na matéria completa da Agência Embrapa de Notícias: https://bit.ly/3MeUENn
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